quinta-feira, 27 de março de 2014

O golpe de 1964, 50 anos depois

Olinda sedia evento sobre a ditadura civil-militar nesta sexta (28), as 19h, na Casa da Praça (Buffet Andréa Guerra)


João Goulart estava em viagem oficial à China quando Jânio Quadros renunciou em 1961. O vice só retornou ao Brasil depois de aceitar governar em regime parlamentarista. Uma vez no poder, adotou discurso considerado de esquerda e implementou políticas trabalhistas. O golpe de 1964 não se originou apenas da mobilização das Forças Armadas. Parte da sociedade civil (setores da burguesia e o grande empresariado), que temia a aproximação de Jango com a esquerda, apoiava a ação militar e passou a conspirar para que o presidente fosse deposto. Desde o suicídio de Vargas, em 1954, o Brasil vivia na iminência de um golpe pela pressão da oposição e instabilidade nas Forças Armadas. Militares e políticos ameaçavam se rebelar. Era como se pudessem tomar o poder a qualquer hora.

Não foi apenas um golpe político. Foi também um golpe econômico, cultural e social. Implementou uma política dependente dos interesses norte americanos e jogou a maior parte da sua população a sua própria sorte. As atuais desigualdades sociais brasileiras advêm desse período de repressão, onde as demandas sociais fora ignoradas e duramente combatidas. Todos aqueles que lutavam em defesa do povo foram perseguidos, torturados e assassinados. Precisamos sempre lembrar! Para que não se esqueça, para que não mais aconteça!
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terça-feira, 25 de março de 2014

PCdoB 92 anos


Hoje comemoramos 92 anos do Partido mais combativo da história do Brasil. Nascido na Rio de Janeiro, em 1922, em meio a grandes jornadas do nosso povo por democracia efetiva, trabalho digno e melhoria na qualidade de vida nos centro urbanos, o PCdoB já nasceu com a cara e a identidade do povo brasileiro. 

Foi organizado sob a orientação marxista-leninista, de viés internacionalista, pela certeza de que a luta dos trabalhadores não se limita aos limites de cada nação. Durante toda sua história foi perseguido, teve seus quadros assassinados, seus registros e mandatos cassados, mas suas ideias permaneceram firmes, mesmo quando a capitulação aconteceu por entre seus próprios quadros. Em 62, se reorganizou e reafirmou sua identidade com a luta dos trabalhadores. Caiu na clandestinidade em 64 e ousou edificar a maior resistência guerrilheira do período. jovens militantes que se embrenharam no interior e construíram a guerrilha armada na região do Araguaia. Vitoriosa, mesmo tendo todos os seus quadros cruelmente torturados e impiedosamente assassinados. Está até hoje no imaginário da região e na história de lutas do nosso povo. 


O PCdoB foi ponta de lança no processo de redemocratização do nosso país, empunhando a bandeira da Anistia e das Direitas Já, sempre tendo como principal tática, a unidade das forças mais avançadas. Contribuiu na eleição do primeiro presidente operário de nossa história e hoje continua na luta por mudanças mais profundas e na persistência de construir uma sociedade mais avança, a sociedade socialista, com a cara, os costumes e a cultura do Brasil.

Parabéns militantes e simpatizantes desses que nunca baixaram e que nunca baixarão a cabeça. Comemoremos, lembrando daqueles que nos trouxeram até aqui, suas vidas nos orgulham e nos fazem lutar até o fim, também!


1, 2, 3...
4, cinco mil...
E Viva o Partido Comunista do Brasil!