No último dia 12, cerca de 500 estudantes tomaram duas das principais avenidas do município Abreu e Lima de Pernambuco, em pressão à prefeitura para apresentar a documentação final e o local onde será construído o novo campi do Instituto Federal do estado – IFPE
Com apitos, faixas e cartazes, os estudantes, junto à União dos Estudantes Secundaristas De Abreu e Lima (UESAL), União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas (UMES) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), com palavras de ordem reivindicando o prazo de 150 dias informado pelo Ministério da Educação (MEC) não cumprido pela prefeitura.
No último dia 3 de março, a prefeitura divulgou em seu site que o terreno escolhido deveria passar por um processo judicial para que a área fosse desapropriada, no entanto, desde o dia 30 de setembro do ano passado uma comissão do IFPE acompanha o passo a passo das prefeituras, com reuniões quinzenais e nenhuma medida definitiva foi aplicada.
Segundo a presidente da comissão, Maria José Amaral, a dimensão dos terrenos que deve ter no mínimo dois hectares, por problemas ambientais na escolha do terreno em área alagada, aterro ou com relevo e qualquer impedimento jurídico são os principais empecilhos citados pelos prefeitos que ainda não definiram o espaço para construção das escolas.
O presidente da UMES, Alesson Barbosa, afirma que encarar os desafios de Pernambuco é levar em consideração o estado como uma das grandes locomotivas do país. “Temos responsabilidade com a sociedade pernambucana, teremos em breve a maior fábrica da Fiat da America Latina, vamos participar da Copa do Mundo e das Olimpíadas. Entre os grandes desafios que temos em nosso estado, e que não são poucos, precisamos lutar por uma educação que consiga dialogar com toda sociedade e que corresponda através de um projeto nacional de desenvolvimento para o Brasil”, defende.
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